eu estava igualmente embriagada, mas o motivo era outro, completamente diferente, já eram 4 e meia da madrugada, quase uma manhã declarada, pelo sol que não queria aparecer, e sentada a uma cadeira de distância, já sonhava, ainda não embalava no sono por um único motivo, a música alta demais eletrizava meu corpo e meus pés se mechiam com a batida.
sofria com a brincadeira de meias verdades que saiam de sua boca no meu ouvido, sentia a cada abraço para me tentar me aquecer, apesar de eu continuar congelando por causa do ar-condicionado forte de mais...
passava, e sempre antes de ir sentar, parava trás de mim, colocando seus cotovelos em meus ombros, me dando um meio abraço sem jeito e me beijando no topo de minha cabeça. eu sentia corar a cada vez que ele dizia numa brincadeira que me amava ou que queira ficar comigo...
Taila F. Brasil
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