sábado, 9 de janeiro de 2016

Mirror, Mirror on the wall...

Nós nunca sabemos de verdade quem são os outros. A ilusão através do querer, do gostar, do odiar, faz com que vejamos só que queremos e não o que realmente é. Aos poucos segredos vão sendo revelados, mas nunca toda a verdade. Acho que isso faz parte do jogo... Toda essa fantasia envolvida, é isso que traz a mágica.
Mas depois do encantamento vem a desilusão, são as doze badaladas para a Cinderela. Se nem ela foi real do príncipio, por que eu seria? Por que alguém seria? Nesse mundo de inverdades e aparências, descobrimos aos poucos que nem os mais próximos são quem sempre foram para nós. Aquela amiga julgadora, é totalmente quebrada por dentro. Aquele cara estranho, acabou sendo o que levou a vida mais normal. O cara apaixonado era na verdade o mais infiel. A menina mais séria, era a mais liberal.
E a mais inteligente, era no fundo a mais burra.