quarta-feira, 30 de julho de 2008

Raíz

Eu tô nervosa, já é amanhã!
Não tá caindo a ficha, não consigo acreditar. Já separei a maioria das poesias que vou ler, agora só falta a minha introdução (E como é que eu vou fazer isso? "Oi! o meu nome é Taila e eu escrevo poesias!"? Parece meio óbvio demais para mim.), vou pensar em algo até amanhã, qualquer coisa eu improviso (Não sou muito boa nisso, gosto de pensa e planejar tudo antes).
Mudando de assunto eu tô finalmente vendo "Bonequinha de Luxo" (Acho que assim posso entender melhor GG e até "Sex and the City") e como recuperei minha carteira, vou alugar uns dois filmes hoje! Ainda bem que aulas agora só segunda, ia ser horrível voltar as aulas hoje (graças a minha agenda eternamente lotada!).
Eu tava pensando em escrever algo sobre os altos e baixos da vida, quem sabe da amizade, mas como minha agenda tá lotada, vai ficar para próxima.
Poesia de agora em diante só no meu caderno (Talvez de vez enquando até aparece uma aqui.).

sábado, 26 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Na Areia

Meia boca
Meio sorriso
O abandono me trouxe aqui
E sem você eu cresci

Um amor que deveria ser eterno
Você não agüentou o sentimento paterno
Mas foi melhor assim
Sem você ao meu lado

Você não ouviu minhas palavras
Você não lutou minhas batalhas
Você foi embora sem olhar para trás
Perdeu algo que não poderá recuperar jamais

O tempo foi cruel,
Eu superei e de você não preciso mais
Se quiser, quando voltar vai ver
Que eu cresci, vivi e fui feliz sem você!
(Taila Brasil)

sábado, 19 de julho de 2008

Passa tudo

Pelo jeito a greve do correio acabou, chegaram milhares de cartas, ou melhor, contas a pagar ontem. Também chegou as minhas compras por catálogo, que também entra no quesito contas, já que eu vou ter que pagar pelo batom-que-deixa-a-boca-preenchida-e-dormente.
Me surpreendo por só ter percebido que havia uma greve nos correios menos de uma semana antes dela acabar, incrível que quando você se ocupa nas férias o tempo e tudo ao redor passa rápido e depois extremamente devagar, como hoje a madrugada demorou a passar, ou foi isso ou foi o fato de que eu meio que virei a noite, estava passando muito mal.
Depois de mais de um mês de férias eu mal posso esperar para voltar a ter aula de química, apesar de já saber que vou levar bomba no começo, já que não estudei nada ainda. Pensando bem, talvez eu possa esperar mais uns dias pelo re-começo das aulas.
É claro que outra coisa importante não é ir para o colégio estudar, é simplesmente para ver as pessoas que o freqüêntam, principalmente as que você tem uma quedinha, ou os garotos jogando futebol (eu não gosto de futebol, mas sinto falta disso).
E não venha me dizer que você não gosta de emoção de tudo novo, do reencontro. Cadernos novos, que provavelmente só serão usados no começo, já que eu paro de copiar depois de um tempo, a emoção de saber quem serão seus professores e é claro, as aulas de laboratórios (minha parte preferida de cursa o técnico de química) !
Depois de um mês de aula eu devo está implorando por um feriadão, o que não vai acontecer, já teremos sorte se tiver um (os feriadão foram gastos, todos, no período passado ¬¬), mas as minhas viagens no meio das aulas vão ajudar a relaxar (vou para Aracaju no meio de agosto e para Parati em setembro, nisso matarei uns dias de aula).
Mas voltando ao meu ponto, eu esqueci qual é e do que eu tava falando, então vou terminar, vergonhosamente, por aqui, já que eu não vou ler tudo pra tentar me entender e voltar ao meu ponto.
Me mandem uma carta!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Cansada de respostas vazias

É simples, eu pergunto o porquê
e você me responde o que eu quero saber
Não quero mais perguntas
e já chega de enrolação.

Brincadeiras tolas
onde só você ri
Se pessoas são iguais a cebolas
Você tá bem longe de conseguir ver quem eu sou.

Se é não que você quer dizer
me proíba logo!
Tem medo do que?
Você diz que não importa, mesmo.

Para quem tinha opinião,
Você não tem muito a dizer.
Vai esperar que eu descubra sozinha?
Pode me dizer.
(Taila Brasil)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Tic-Tac

Os olhares se cruzam
As bocas se unem
Os corações aceleram
O tempo para.

Olhos curioso se arregalam
Não conseguem ver a beleza
Os ouvidos só ouvem
gritos e gemidos.

Sentimentos a flor da pele,
Jogue fora tudo material,
Esqueça o que você achava saber,
Não existe mais nada.

Ninguém a volta parece entender,
Perguntas sem nenhuma resposta.
Revista aberta em cima da mesa,
Foto de um lugar que só os cegos podem ver.

(Taila Brasil)

domingo, 13 de julho de 2008

Stress

É incrível
tudo dá errado
eu perco a cabeça
explodo

Positividade vai pro ar
Sinto a eletricidade
correndo pelo meu corpo
Não se aproxime

Faça isso e aquilo também
Pára de falar!
Você esqueceu isso daqui!
Ah ... Como eu odeio!

Bum!
Agora acabou!

(Taila Brasil)

sábado, 12 de julho de 2008

Nós somos nossas escolhas

Quem nunca tomou uma decisão pela qual se arrependeu mais tarde?
Nem adianta dizer, que você não se arrepende de nada, pois você é assim pelo que já fez na vida! Todos se arrependem no fundo!
Ontem sai do Redemoinho no meio, pra ir pra festa do CEFET, e me arrependo muito disso, teria sido muito melhor e até mais construtivo para a minha vida se eu tivesse ficado lá no SESC.
O pior das más decisões é que você sempre vai ficar na dúvida se teria sido melhor ter feito a(s) outra(s) opção(ões).
É preciso saber quem você é, o que você quer para não errar tanto. Mas até que é bom errar ás vezes, não?
Tipo... quando um cara de um telemarketing dá em cima de você, o que fazer? Dar em cima dele também? Ou ignorar?
Sua amiga tá ficando com o garoto que você tava ficando e/ou gostando, o que fazer? Ficar com outro? Fingir que não tá nem aí? Parar de falar com ela?
Já me arrependi (seja por tem comido de mais, bebido demais, não ter saído de casa, por estar atrasada{no momento eu estou}, ou por não ter visto que aquele garoto gostava de você, tanto faz), desde que você entenda o que acha que tá errado e aproveita o erro (já “errou” e não dá pra voltar atrás. Vai se ferrar por algo que não fez? Então faça!), o que importa não é o erro, e sim o que você vai fazer com ele. Eu levo na brincadeira, me estressar porque? Só vai piorar!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mundanos

Sentidos fogem,
Não olhar para trás,
Seguir errando,
De novo e de novo.

Olhos que vêem,
Não enxergam.
Ouvidos ouvem,
Não escutam.

Enganados,
Em um novo mundo.
Sozinhos,
Em uma multidão.

O coração bate,
Sufando.
O sangue corre,
Derramando.

O sofrimento,
Por fim, acaba.
É só a morte nascida,
Nessa vida sofrida.
(Taila Brasil)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Faça música

Mil sonhos
É assim que eu sou
Não os seus
Mas os meus

Não vou desistir
Até conseguir
Não vou parar
É tudo que eu quero

Não quero fama
Nem a grana
Quero ser boa
No que faço

Um lugar em que eu possa cantar
Um caderno para escrever
Um cantinho pra respirar
E quem sabe um pouquinho de você


A música se faz assim
Os versos saem de dentro de mim
Não paro para pensar
Eu só quero é cantar


Sair pelo mundo e mostrar
Que eu posso ser diferente
Algo que ninguém tentou
Vem com a gente


Deixa a mente aberta
Borboletas e flores vamos seguir
Eu vou conseguir tudo o que eu quero
Posso não estar certa, mas com os erros vou aprender
Vou seguindo, mas não vou sozinha

(Taila Brasil)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Nov'idade

Sonetos sem espressão
Versos secos
Palavras sem tesão
Estrofes mortas

Eu sem você
Romeu e Julieta
É tudo um clichê
Que vem a minha cabeça

Nada novo
Tudo'mesmo
Muda tudo
Fica como "tá"

Amizade fica,
O amor vai
Volta quando der na telha
Lágrimas caem quando ele sai

(Taila Brasil)

domingo, 6 de julho de 2008

A arte em nós

Já passei por mundos
Cenas de tv
O dia-a-dia me surpreende
Eu sei de coisas que ninguém pode ver

Pequenos segredos
Quadrados redondos
Todos tem um sonho
Grandes ou pequenos

Somos projetos dos nossos devaneios
Arcos e laços
Nos prendem em abraços
E beijos selam o trato?

Cada um faz o que pode
Se desdobra como não pode
Vejo a arte em tudo
É a arte de viver.

(Taila Brasil)

sábado, 5 de julho de 2008

Um alguém

Sorrisos, risos
sempre assim
quando vem má notícia
uma lágrima escorre pelo canto do olho

Não quero abraços reconfortantes
eles me farão chorar
Não quero os amigos distantes
eles vão me consolar

O ideal seria não ter medo
e não correr para longe da desgraça
o coração acelera em segredo
as mãos ficam suadas, molhadas

sozinha no meio da multidão
os pensamentos disparam
"Quero sair sem nenhum arranhão!"
curiosos olhos reparam

"Vou te espremer, medo!"
Um grito, o nervosismo toma conta do meu corpo
As luzes se acendem
risonhos rostos aparecem
não há mais o que temer

(Taila F. Brasil)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Por causa de um lustre

Podia ser uma história inteira dedicada ao lustre que vamos dar para a Joss e como a gente vai chamar atenção no show com ele(eu tive essa brilhante idéia, de dar um lustre pra ela, hoje, enquanto estava andando do Leblon até Copacabana com a Lessa), mas não vou falar de como ele apareceu no final do dia juntando tudo (ás vezes não acredito em conhecidências, mas como a Lessa falou era para acontecer).
Pegamos ônibus, andamos exaustivamente do Leblon até Copacabana (é uma história que eu vou contar para os meus filhos e netos, não que eu já pense em tê-los) e durante o caminho conversamos, e muito.
A Lessa tem o sonho de ser famosa (tenho certeza que ela será, ela sempre consegue o que quer, ela é o ótimo exemplo de alguém perssistente, com garra, determinação e sonhos), ela quer tocar sax para a Joss e para a Christina Aguilera, ela quer fazer teatro, curso de um montão de línguas, incluíndo árabe.
Mas voltando ao lustre, ela foi no show da Joss Stone(mês passado, no Vivo Rio) e ela não consegui depois ir mais perto da Joss (nem sentir o cheiro dela, que por acaso ninguém se lembra qual é!). Ela queria dar um presente para ela, mas não sabia o quê, então do nada eu falei: "Dá um lustre para ela!".
Continuamos andando e eu repetindo para ela dar um lustre para a Joss (assim ela poderia cantar com um lustre na mão) e falando que se ela fosse no show com um lustre ela chamaria a atenção da Joss (afinal tem jeito melhor de chamar a atenção do que carregando um lustre gigante e depois arremessá-lo no palco?).
Voltamos para o colégio e blá blá blá (não tem mais lustre).
O que posso dizer do final (que eu não vou contar)?
Se a gente não se conhecesse a gente iria se conhecer em breve e por causa de um lustre.

P.S.: Visitem o blog da Lessa, o link tá aí no lado (na listinha SEM RESTRIÇÕES), ela escreve muitoo (muito melhor que eu diga-se de passagem).