sempre assim
quando vem má notícia
uma lágrima escorre pelo canto do olho
Não quero abraços reconfortantes
eles me farão chorar
Não quero os amigos distantes
eles vão me consolar
O ideal seria não ter medo
e não correr para longe da desgraça
o coração acelera em segredo
as mãos ficam suadas, molhadas
sozinha no meio da multidão
os pensamentos disparam
"Quero sair sem nenhum arranhão!"
curiosos olhos reparam
"Vou te espremer, medo!"
Um grito, o nervosismo toma conta do meu corpo
As luzes se acendem
risonhos rostos aparecem
não há mais o que temer
(Taila F. Brasil)
Um comentário:
gostei do poema!^^
bjos!
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