sábado, 18 de dezembro de 2010

A saideira

A pior ressaca é a ressaca moral.
Porque você tava sóbrio suficiente para lembrar de toda a merda que fez.
Ressaca "normal", você fica enjoado, com dor de cabeça, o mundo pode ainda grar mais do que devia, mas se você não lembrar, talvez assim seja melhor.
Ressaca moral, você fica enojado, talvez em pânico, não consegue dormir, mesmo se esforçando ao máximo, você sente que nem ler mentes te ajudaria, que só voltar no passado e apagar mentes poderia ser um poder útil. Mas você vai levar esse fardo da não bebedeira, ou do final dela, pro resto da sua vida.
Se beber, beba até cair e não levante!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Relatos de vidas passadas pela minha (Parte I)

Nova história.
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FICHA

Melissa Lisar Baliat.
Mulher normal, por volta do 20, com complexo de agradar os outros e depois a si mesma.

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Ela sempre fazia tudo certo, ou pelo menos tentava, mas pelo jeito sempre errava. Ela entrava em depressão constantemente, ainda mais se a ignorasse. Sua mãe morreu quando ela era ainda pequena e ela culpava o seu pai por tudo, antes mesmo da adolecência. Cuidava do irmão mais novo, e só não tinha saido ainda de casa por causa dele. Ele precisava dela, era como um bichinho de estimação, só que felizmente ela não precisava limpar suas necessidades, mas igualmente ele precisava de carinho e atenção.
Como diz ali em cima na ficha ela pensava nos outros antes dela, mas aqui reportarei uma de suas histórias.
Ela estava namorando, já tinha uma tempo e aquele fogo inicial parecia ter apagado. Ela queria tudo, ela sentia tudo, vivia no extremo. Mas ao que parece era uma rua de uma mão só. Então pensou não estar agradando. Ela tentava de tudo, tudo para ser certo, mas continuava errando. Ela era a namorada perfeita e ele nem parecia ser um simples namorado. Passava por sua cabeça que se seu melhor amigo a beijasse na boca, ele seria mais namorado que seu dito namorado, eu talvez ele nem precisasse a beijar, ele já era mais presente mesmo.
Ela havia avisado antes de começar, "eu tenho problemas, eu tenho sempre que agradar. Eu tenho traumas, já sou um vaso quebrado. E eu nunca vou terminar com você, vou fazer você terminar comigo", talvez pela necessidade de agradar ela tenha se tornado otimista, ou foi mesmo pelo trauma de família.
Dia após dia, ela só conseguia ver, cada vez mais, que só ela dava e ninguém retribuia. "Eu só dou e me fodo" como sempre dizia, mas não mudava, nunca. A não ser dessa vez, ainda pensava o que poderia ter de errado com ela, mas queria e se achava no direito de pode ter. Não tinha assinado contrato, mas ela queria que ele queresse, estava cansada de chamar, empurrar, obrigar e ainda fazer tudo sorrindo. Ele morava com a mãe, seus pais eram separados, e apesar de agradar a mãe dele e ele falar que ela gosta de Melissa, ela parecia não quer que os dois tivessem momentos muito a sós. E na casa dela era impraticável qualquer tipo de privacidade envolvendo os dois. Só tinha o shopping, o cinema, a faculdade, e agora ele negava a ele até esse pouco que ela podia ter. Só tinha a faculdade, com um pouco de tempo entre as aulas e nem um pouco a mais depois delas. Sabe aquela famosa desculpa da dor de cabeça? Agora Melissa a conhecia bem de mais. Ele não era mais o namorado que nunca foi. Ele só era alguém com quem ela ficava às vezes entre as aulas para descontrair e que nada ela podia exigir, que por conveniência chamava de "namorado".
Numa dessas vezes, que ela inutilmente o chamou para sair e ele recusou, ela saiu foi beber, bebeu tanto que nem sabe como acordou num motel, ao lado de um amigo de faculdade.
(continua)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E se eu precisasse de você?

Eu choro no escuro pra ninguém ver. Eu choro no escuro para me enganar. Eu choro debaixo de chuva ou do chuveiro para que as lágrimas se confundam com a água que cai e na ilusão de que assim a dor vá para o ralo mais próximo.
Eu choro, choro e choro. Mas não na frente de alguém, não posso ser fraca, não posso ser franca.
Não quero impor o que talvez não seja universal, o que talvez só seja para mim. E eu sofro por isso. Sofro por não ver, não saber, não ouvir. Tudo o que eu sempre quis, talvez não sejá mais. Só não é mais.
Eu amplifico tudo, e doe por dentro. Eu amplifico e guardo. É um aneurisma, ele está lá, eu posso viver toda a minha vida com ele, mas com uma simples batida de cabeça, um pequena força a mais, tudo vira uma bomba relógio.
Eu só sei que não é isso o que eu quero quando eu tô no meio, aí é tarde demais pra devolver a Coca e pedrir meu dinheiro de volta.
Então, me ajude a decidir. Porque, se eu cair, você vai estar lá para me pegar?

domingo, 28 de novembro de 2010

erros aleatórios ou sistemáticos?

Confiança. Inocência. Talvez, Amor.
Esses serão os fatores que gerarão a incerteza. Um erro acumulativo, que vai passando até o final da cadeia. De pai para filho, de mulher para marido, de amigo para amiga. ponto ponto ponto
É a inocência de que o amor existe que cega a confiança.
Acreditar nas pessoas erradas. E por mais que você saiba que não deve você volta a acreditar que pessoas podem mudar. Vira um círculo vicioso, sistema do que era para ser eventos aleatórios. E só acaba que você cansa de ser pisado.
NÃO NÃO NÃO
Em vez de SIM, CLARO, PODE DEIXAR.
O acumulo pode gerar dúvidas, dúvidas o farão quebrar, perderá a acreditação de todos. E quem sabe sozinho e maluco num quarto branco virado pra um parede acolchoada falará: "O que importa mais não é a repetitibilidade ou a reprodutibilidade. Calcule a Precisão Intermediária e talvez se você tiver dentro do aceitável, podemos voltar a conversar"



Acho que estou ficando maluca,
mas se quiserem me levar,
por favor,
me mandem, sempre que possível,
alguns calculos para fazer, algumas músicas para ouvir
e me mandem escrever.

Uma música

Queria ser o motivo, pelo menos uma vez. Mas eu nunca sou, né?
Um dia você podia chegar e falar "eu vou voltar pra te ver!", e não por causa da auto-escola, não por causa de qualquer outra coisa fútil, e olha que a fútil aqui normalmente sou eu!
Queria que você quisessse, que ao menos uma vez falasse que gosta de mim, sem eu ter que me rebaixar e perguntar. Quando se fala em voz alta para alguém além de você ouvir, você admiti, confessa, você diria me olhando nos olhos que gosta de mim? Assim sem ninguém mais, assim só pra mim?
Não quero grandes presentes, acho que ficaria feliz até com um frasco de esmalte, ou um coração de papel. Não precisa ser um calendário, mas lembrar, mais uma vez sem eu falar primeiro, isso seria legal. Você não precisa escrever uma música pra mim, só de se deitar comigo e deixar eu escutar seu coração já é suficiente, é a melhor do que qualquer solo de bateria dedicado a mim.
E adianta eu escrever tanto, se você não ler? Do que adianta eu saber que estou sendo paranóica, se você me obriga a fazer as mesma perguntas de novo e de novo? Até aquelas que você não responde...
Se estou na sua mente, porque não é a minha foto que está no seu computador? Talvez eu só precise de um botão de restart na minha vida. Mas será que você vai estar lá quando eu recomeçar?

domingo, 21 de novembro de 2010

Don't let me go

Fim de tarde. Se não fosse pelas milhões de tarefas a terminar para o dia seguinte, ela estaria num canto chorando. Ela, teoricamente, não era sozinha, mas dias pra cá ela estava sozinha. Acho que possa ser o tempo. Com as ondas de calor e do nada a chuva que mesmo assim não faz cair nem sequer um grau no termometro.
Ela suou esperando por ele de tarde, sentiu aquela gota de suor escorrer por suas costas bem devagar, como se não tivesse tempo pois sabia para onde estava indo, diferente dela. Ela não sabia mais, antes tinha medo de cair por não saber bem o que eram e agora ela tinha medo de não ter aonde chegar. Ela sabia que finais felizes não existiam e que o para sempre sempre acaba.Não gostou nunca da palavra futuro, porque ele simplismente não é real. Mas mesuermo assim sonhava. Podia estar reclamando de barriga cheia, como dia sua avó, afinal ela não estava sempre sozinha.
Antes de dormir, ela sussurrou pra chuva: "eu só queria que ele estivesse aqui."

sábado, 20 de novembro de 2010

Um pedaço de chocolate

Ele fez vinte anos. Parecia uma eternidade que estavamos separados. Uma latinha de coca-cola e voltei a pensar.
Ele mudou, é claro. Não posso fazer com que todos os meus sonhos e contos de fadas se realizassem só porque eu quis. Ele também tinha que querer.
Queria poder voltar a época em que eu só queria, só sonhava e por mais frustrante que fosse eu não fazia mais nada além de esperar. Agir é chato, viciante e monótono, principalmente quando só um age, só um que tentar, que se empenha... demais.
Naquele tempo era fácil, um amor platônico, uma obsessão, para o resto de 4 anos. E assim ocupei meu tempo livre. 4 anos depois, 4 anos sem contato ou noticias. Ele faz vinte anos e eu sonho com o que sonhava a 8 anos atrás.
Apesar de tudo, eu achava que a gente estaria juntos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Rock this pop

No começo eu não me lembro bem, mas certeza eu tenho é que eu dormi no final.
Devo ter enchindo todos a minha volta pra conseguir, mas acabou, que pela desculpa de presente de aniversário adiantado, eu fui.
O que eu queria assistir mesmo era a um show, era um festival grande, só me importava um único show no momento. Lembro que estavamos todos de férias na nossa casa de praia e o festival era logo ali, não muito longe. Eu estava agitada, não sabia o que vestir, acabei esquecendo o principal, o tênis! Fui de chinelo corri pra chegar na hora, e não é que eu consegui? mesmo tendo chegado já no meio do festival, eu cheguei até cedo para o show. Teve uma hora que eu consegui ir na grade. Tudo lá era grande, ainda mais por que eu só tinha 8 anos!
E só tinha uma árvore, lá no meio, numa distância perfeita do palco, mesmo não tendo mais vida, só mesmo seu tronco, ela servia de arquibancada quando enchia. Lembro-me que vi na TV uma reportagem em que falaram da tal árvore, a única.
Lá tinha tendas, coisas de propagandas, lojinha, lugar pra comer, que foi o primeiro lugar para onde nos dirigimos, minha família quase toda estava participando do evento, teoricamente eram orientadores (pessoas que ajudam outras a se localizarem, acharem banheiros e coisas do tipo) afinal foram até treinados pra isso, eu me lembro que até cheguei a assistir umas aulas. Mas a Blusa amarela mesmo gritando ORIENTADOR, só servia mesmo como um passaporte para entrada.
E agora quase 10 anos depois, cá estou eu com a tal camisa amarela, com o símbolo do festival. Posso ter assistido a Britney deitada no chão, sobre uma canga perto do palco com minha mãe, a tia Lu e o Miguel, quase dormindo. E posso nem me lembrar direito do show do 'N Sync do qual eu sai no meio para pegar um ônibus e ir pra casa, mas mesmo assim eu me lembro.
Rock'in'Rio 2001 eu fui!
Rock'in'Rio 2011 eu vou!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Você precisa de uma mão amiga


e eu preciso ação ...

I was feeling done in, couldn't win
I'd only ever kissed before.
I thought there's no use getting into heavy petting
It only leads to trouble and seat wetting...

Now all I want to know is how to go
I've tasted blood and I want more
I'll put up no resistance, I want to stay the distance
I've got an itch to scratch, I need assistance:

Touch-a touch-a touch-a touch me, I wanna be dirty
Thrill me chill me fulfil me
Creature of the night.

Then if anything grows while you pose
I'll oil you up and rub you down
And that's just one small fraction of the main attraction
You need a friendly hand and I need action...

Touch-a toucha touch-a touch me, I wanna be dirty
Thrill me chill me fulfil me
Creature of the night.

Touch-a toucha touch-a touch me, I wanna be dirty
Thrill me chill me fulfil me
Creature of the night.

Touch-a toucha touch-a touch me, I wanna be dirty
Thrill me chill me fulfil me
Creature of the night.


"Touch-a Touch-a Touch-a Touch Me" - The Rocky Horror Show

terça-feira, 19 de outubro de 2010

I Want You To Want Me


I want you to want me.
I need you to need me.
I'd love you to love me.
I'm beggin' you to beg me.

I want you to want me.
I need you to need me.
I'd love you to love me.
I'll shine up the old brown shoes, put on a brand new shirt.
I'll get home early from work if you say that you love me.

Didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Oh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Feelin' all alone without a friend, you know you feel likedyin'.
Oh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?

I want you to want me.
I need you to need me.
I'd love you to love me.
I'm beggin' you to beg me.
I'll shine up the old brown shoes, put on a brand-new shirt.
I'll get home early from work if you say that you love me.

Didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Oh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Feelin' all alone without a friend, you know you feel likedyin'.
Oh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Feelin' all alone without a friend, you know you feel likedyin'.
Oh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?

I want you to want me.
I need you to need me.
I'd love you to love me.
I'm beggin' you to beg me.
I want you to want me.
I want you to want me.
I want you to want me.
I want you to want me.

Cheap Trick

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gone

Todos se apegam aos últimos momentos, porque no final é tudo o que tem de mais lúcido.
Eu não posso, não deveria, mas me apego. É como se fosse meu segredo, só eu sei dos detalhes.
Segredo sádico, mas meu.
Para ninguém vou contar e comigo vai ficar até eu soltar e deixar ir. Os detalhes ainda impregnam minha mente. Não foi tudo que me sobrou, também tenho sombras, fantasmas, flashbacks.
Me fazem pior, pois meu último momento, meus últimos momentos já não eram iguais ao começo. Raros e escarssos, juntos não conseguem nem formar uma lembrança.

sábado, 16 de outubro de 2010

Grief

Eu nunca entendi aquelas cenas em que uma pessoa morria, e em volta dela o mundo desmorronava para os que assistiam. Agora eu entendo. E passei a entender da pior maneira.
Cada um tem seu tipo de luto, não há como sentir a perda (ou melhor a falta da presença) de um só jeito. É um baque. poof! de um segundo para o outro sua vida tem uma virada significante e alguém não vai estar mais presente pra dividir com você tanto as lágrimas quanto os sorrisos.
Tem aquele desespero inicial. Para alguns silencioso, para outros berrante. Para mim foi o desespero, eu vi o final. (até que GA e PP e todos os outros seriados médicos serviram para alguma coisa... foi o que eu pensei tentando me fazer sorrir perto do fim) Mas depois parei, tentei me controlar. Afinal alguém tinha que cuidar das outras pessoas, e agora esse "emprego" era meu.
Teve quem não entendesse rápido o que aconteceu ou quem ficasse sabendo depois. Mas o luto veio para todos.
Eu já sabia que ia acontecer, e eu sabia que ia ser hoje. Por isso eu fugi, eu sai para não ter que presenciar as últimas horas, mas a bomba no fim explodiu em mim. Morreu nos meus braços.
Não posso dizer quem sofreu ou está sofrendo mais, não sou cética ao ponto de comparar dor.
Há quem ainda esteja jorrando lágrimas, ou quem com corpo fraco por fora chora por dentro. Há aqueles que ficam perdidos, tentam dormir e como não conseguem não param de falar... e há aqueles como eu que ficam quietos, ainda com o nariz escorrendo por causa do choro, inconformados por não poderem fazer nada mais. Eu cuidei de quem precisou mesmo sofrendo, vou continuar cuidando, vou estudar pra prova, vou trabalhar, vou voltar a minha rotina, ou tentar. Não estou dizendo que vou esquecer e que tudo vai voltar a ser como era, porque não vai!
Grande parte da minha vida se foi, mas eu tenho que continuar. Vou colocar tudo numa caixa num canto, e guardar as imagens boas no fundo da memória.

Se eu parar o mundo me atropela. [LUTO]

domingo, 19 de setembro de 2010

Espelho, espelho meu...

eu já sei o que vão falar
que eu estou quebrada
que meus traumas e cicatrizes
foram o que restaram para contar a história.

Uma confiança traída,
Um "eu te amo" largado e abandonado,
Uma batida com o dedinho do pé e
a auto confiança abalada desde que me lembro.

A depressão não é um sintoma,
A insegurança não é um sintoma,
A solidão e as lágrimas não são uma sintoma.
E tudo parte do que só eu passei, e que só eu entendo,
só eu sei e só eu senti.

Eles podem dizer que eu estou quebrada, mas por dentro eles também estão.

sábado, 18 de setembro de 2010

Passional

Mais uma vez ela estava encolhida, abraçando os joelhos, olhando pro nada, num canto de uma sala trancada. Ela tinha feito de novo o que disse que nunca mais ia fazer. Ela ignorou os fatos e seguiu o que sentia. Não prestou atenção aos detalhes, nem em quem estava a sua frente. Foi como se fechasse os olhos para o mundo real e fosse viver o seu sonho, e sem pensar no certo ou errado ela se entregou, sem nem pensar se ele também a queria do mesmo modo.
Seu crime foi passional contra sua própria pessoa, não a quem mais condenar. E agora ela sofria de um extremo oposto ao que tinha sentido no momento. Ela se via num meio reflexo na porta do armário, via a insegurança que tinha deixado de lado, via as dúvidas que chegaram tarde demais e pior de tudo, se via sozinha, sem ele, sem ninguém, sem ela, sem alma. Um corpo vazio e largado no canto da sala. Ela o amava, mas ela não sabia dele e aos poucos morria. De saudades. De solidão.

Antes do começo

"Certezas não tão certas,
mas do que o normal.
Se for para descrever o que anda em minha cabeça esses é isso, mas se você ainda quer que eu resuma tudo, é o seguinte:
Minha interrogação é você."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Capítulo 1

"Minha vontade era de gritar e botar tudo pra fora, afinal também sou humana e sou mulher! Não é que eu não goste do lance físico, mas também gosto de um demonstração de carinho e não só isso. Gosto de que todos saibam, que todos vejam. Demonstração pública de afeto. Acho que é só isso que eu quero agora...
Tem vezes que eu chego a pensar que ele não gosta mais ou que eu não sou importante, que ele não me quer e que não é recíproco. Não quero parecer aquela coitada que ele tem que suportar para não quebrar o coração. Bobeira na maioria das vezes.
Mas ainda assim, eu sinto que tem alguma coisa errada. Talvez ainda não tenha me acostumado com esse seu jeito ou talvez eu ainda não te conheça direito. Por que pouco eu sei, realmente... mas se perguntarem seu cor favorita eu simplesmente chutaria, arriscaria, porque nem disso eu tenho certeza.

Preto"

sábado, 11 de setembro de 2010

"Também..."

Acho que de todas as palavras essa é a mais abominável, a que mais me assusta. Por que? Um também é um "eu não quero dizer o que você disse, mas não quero te magoar, então direi também". Um também, também pode ser verdadeiro, mas na maioria das vezes é só pra não deixar o outro mal. Porque se você realmente tem a intenção verdadeira de um também, quela que nunca é utilizada, você simplesmente repetiria a frase, mesmo parecendo bobo, e sem o também. Uma menina chega para um menino e diz: "Eu te amo!", ele responde: "também...". Ela indignada pergunta: "Também o que?", ele responde: "eu TAMBÉM te amo", enquanto pensa: "eu ainda não te amo, mas não quero que você fique mal e comece a chorar e fazer um escândalo (ou mais profundamente ele pensa: "me odeie e me deixe.)" Lógico que para "Te Amo" é mais complicado, ninguém gosta de ficar sem resposta, apesar de não ser uma pergunta. Mas eu preferia, ao menos ouvir um silêncio do que um TAMBÉM. É mais sincero e eu vou me sentir ouvida. Também é o que você fala quando não tem mais nada pra falar. Duas pessoas se encontram. Mariana: oi! tudo bem? (na verdade para ela também não interessa se a pessoa está bem, é só uma formalidade e educação) Ana: tudo e com você? Mariana: também e assim toda pergunta será bloqueada por um também, até a pessoa se tocar que ela não tá afim de falar nada e vá embora... Viu, também é uma palavra onde você não leva em consideração o que está sendo falado. é apenas um escape para não dizer a verdade sem magoar.. Também há outros casos, mas não preciso citá-los, você provavelmente já deve conhecê-los...

domingo, 22 de agosto de 2010

Chute a gol

Quebrei o silêncio, aquele clima estava sufocante, queria ouvir explicações e não as minhas. Cheguei um pouco para frente e passei as mãos pelos cabelos tentando deixá-los mais apresentáveis e acabei optando por dar um nó neles, levantei para ficar de frente para ele, deixando um espaço para não tocá-lo. Sabia que me distraía muito com ele e assim poderia perder o foco, esquecer das perguntas, isso se ele não fugisse delas, como ele sempre fazia. Ele tinha esses dons, não sei se só funcionava comigo, mas ele sempre não respondia e eu nem percebia na hora, e depois que o efeito passava eu ficava lá, sozinha e confusa.
Não consegui. Virei e voltei a encarar o mar, assim tomei coragem para perguntar: "O que que você veio fazer aqui?"

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Início da Prorrogação

Com o ouvido colado em seu peito, ouvindo os batimentos de seu coração. Se alguém me parasse e perguntasse qual era a melhor música, a minha preferida, diria que era isso. O simples movimento do seu coração, um movimento vital, que eu apreciava como se a qualquer momento esse pudesse ser o último. Tentei sincronizar minha respiração com a sua, mas não consegui. Não podia forçar a mágica que não havia. Não precisava dessa mágica, não precisava sempre saber o que ele pensava, o que nós tinhamos já era bastante. Podia ficar louca para ouvir em palavras seu pensamento, às vezes, mas me contentava com o que tinha.
Numa última longa respiração, ele acordou. Não me mexi, mas ele sabia que eu estava acordada (ele sempre sabia, sabia tudo de mim), mas fingiu que não e levantando com cautela, afastando as costas do apoio do divã, ele continuou me abraçando e me puxou levemente para cima. Não aguentei mais, queria ver seu rosto, olhar em seus olhos e o beijar, então me mexi, levantei a cabeça e o olhei. Nesse momento lembrei, ao ver seu cabelo perfeitamente arrumado, que minha aparência não deveria ser uma das melhores, então olhei através do vidro que contornava a varanda, alguém o tinha aberto e dava para ver o mar, não a praia cheia de pessoas em uma confusão de um domingo ensolarado no meio das férias de verão, infelizmente também não dava para sumir com o barulho delas.
Permanecemos lá sentados no divã de frente para o mar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Um só gol

Joga num canto, ela viajava. Estava bêbada demais para aquele mundo insignificante, ela era gigante em sua mente e todos a volta não passavam de formigas interesseiras.
Ela, aos tropeços, conseguiu se levantar, foi aos trancos até a varanda para procurar alguma paz, mesmo sabendo que essa tinha nome próprio e que ele não estaria lá.
Sentou-se num divã e convete um riso, ironia estar numa posição onde seria ouvida. Do seu divã conseguia ver parte da praia iluminada pelos postes, a orla estaria vazia a não ser pelos molequinhos de rua sentados num banco dividindo alguma coisa e pelas prostitutas espalhadas perto da pista pouco movimentada... eram quase 3 horas e ninguém dera por sua falta, estavam todos muito bêbados para isso.
Caiu num sono leve e quando acordou com o sol na cara, não estava sozinha. Ele surgiu quase como mágica, como se tivesse saido de seus sonhos e a abraçava. Ela encantada sorriu e ficou quieta assistindo, com medo de quebrar o encanto ou de que tudo não passasse de um lindo sonho.
Taila Figueredo Brasil

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Saber sem dizer

Um dia num daqueles teste, para meninas bobas e ingênuas sobre garotos, um dos resultados era algo do tipo: "Se você você está fazendo esse teste é porque você tem dúvidas de que ele seja bom para você e/ou goste de você."
Bem... isso só aumentou a dúvida, não?
Sou adaptável, como gosto de pensar, mas não deixo de ser passional por isso (e tem como deixar?).
Levo tudo ao extremo e deixo para pensar quando estiver sozinha, o que me assombra antes de dormir.
O que eu tô querendo dizer é que eu não gosto de rótulos, mas às vezes sou programada a partir deles. Eu preciso deles para me adaptar.
Mas não posso obrigar um rótulo se não estiver pronta, mas se eu tiver eu gostaria de ser rotulada, ser mais um na multidão, voltar a me encaixar.
Se todos somos códigos e números, eu só quero saber o que sou...
Se alguém tiver um daqueles leitores de código de barras, por favor... me diga se eu estou em promoção ou se meu preço aumentou. Eu só preciso saber...

Taila Figueredo Brasil

Comunidade do Dia

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=15536226

terça-feira, 20 de julho de 2010

Comunidade aleatória do dia

http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpn&cmm=11316715

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Infelicidade

Não quero, mas estática fiquei.
Pequena me senti, inútil... fui.
E depois quando não tinha mais nada a se fazer,
eu fugi.

Eu fugi dos seus olhos,
eu fugi para não sentir o que você estava sentindo.
Fui covarde ao desistir,
Mas eu já não podia fazer mais nada.
Eu tentei, pouco, mas tentei.
Me senti diminuída, eu me aumentava e tentava,
mas nada era levado em consideração.

Eu falhei.
E falhei antes por deixar que chegasse a isso...
eu deveria ter brigado e te obrigado
e não ter que te dizer adeus.
Eu não direi adeus.
Eu não digo adeus.
Eu não vou te deixar... mesmo que eu tenha.
Taila Figueredo Brasil

sábado, 10 de julho de 2010

I #heart U



@mariana é uma garota de 19 anos, @paulo é um garoto de 22.
Os dois se conheceram numa boate. Era a primeira vez que @mariana ia naquela boate.
Lá eles ficaram e desde então "estão juntos".
@mariana: @paulo você gosta de mim?
@paulo: @mariana você vai perguntar assim? pelo twitter? para todo mundo ver?
@mariana: @paulo é... por que? você não gosta de mim?
@paulo: @mariana por que você quer saber disso agora?
@mariana: @paulo vai.. responde logo! você gosta de mim ou não?
@paulo: @mariana amanhã eu te falo...
@mariana: @paulo ah.. quer saber cansei... vou dormir e amanhã eu fico sabendo...
@mariana: É isso pessoas, vou parar de encher o saco de vocês e vou dormir... dia longo amanhã! ;*

Mariana saiu do twitter e foi dormir.

@paulo: @mariana I #heart U

Taila Figueredo Brasil

terça-feira, 6 de julho de 2010

Química


Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular.

Legião Urbana

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Carta

Encontrei uma carta. Estava dentro de um antigo diário. Era a minha letra, eu reconhecia.
Não lembro de tê-la escrito, muito menos de ter a guardado. Mas ela existe.
Nela eu falava que eu te amava, mas não podia mais continuar. Dizia não pensar em mais nada além de você e que isso não me fazia bem, não fazia bem... eu deveria estar pensando em passar de período, pensando na minha família, pensando na minha vida. Dizia que amava como sempre amei, mas tinha que te deixar ir. Talvez fosse isso que você queria, talvez você não me queria mais. Repeti: "Eu te Amo".
Não sei se um dia amei, não sei se um dia você me amou. É o que eu penso agora.
Quem poderia garantir a verdade nas palavras daquela menina, que tinha acabado de fazer 15 anos?
Ela nunca soube o que é o amor, isso foi tirado dela cedo. Lá pelos 2 anos. Desde então eu sempre questionei o "Eu te amo.", eu sempre o condenei. Como alguém que te ama pode te deixar?
Bem, se meu pai, que deveria me amar mais do qualquer outra pessoa e disse que sim, pode me deixar do nada... porque outra pessoa não o faria por menos?
Acho que isso é um "Obrigada, pai!".
Mas de certo modo é um alívio eu nunca ter entregue a carta ou dito algo, seriam apenas mentiras de uma garota de 15 anos.
Taila Figueredo Brasil

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O eu meu problema é de ana

- O que se passa?
-Bem.. mais uma recuperação pra minha coleção, mais um lugar para o qual eu passei e só porque passei irei cursar e ver no que dá, mais uma vez me enrolo com meus sentimentos, preocupações e prioridades.

-Algo novo?
-Se você perceber, é sempre a mesma coisa. De novo e de novo. então nada de novo...

- Quer falar sobre isso?
- Querer eu quero, mas por causa da parte da enrolação eu não consigo. É como se tudo se misturasse e agora eu não consigo mais separar. Não dá pra tirar ingredientes depois que você os joga na massa... entendeu?

- Tá... é complicado, vamos por partes... Primeiro... o que mais te preocupa?
- Isso deveria ser a recuperação, mas tenho outras coisas em mente. Quando eu não tenho o controle da situação eu fico perdida. Não me por em um status é quase como me tirar da minha órbita, eu sou adaptável... eu mudo conforme a música, mas pra isso eu tenho que saber qual é a música que tá tocando!

- Que tal focarmos na recuperação?
- Se fosse assim tão fácil eu não teria problemas, certo?!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Need you now

Sou a rainha dos subentendidos! Entendo mais do que podia, muito além das palavras ditas, das pausas nas vírgulas e dos pequenos gestos.
Vejo além da palavra não dita, num momento de silêncio, escondida por um sorriso bobo.
Mirabolo possibilidades, do que seria aquele momento em que você largou a minha mão.
E além do que posso, mil perguntas surgem e como palavras não suprem suas respostas, uso minha mente psicótica para entender o não mais querer.
No fundo sei que é viagem, que nem um terço do que vem é verdade. Mas com um terço torço para que não fique e você vá.
Não é simples de entender, porque o fácil transformo em difícil na falta de palavras e assim me condeno nessa tortura, por perguntas não perguntadas e respostas não respondidas.
Continuo a buscar o emparelhamento de nossas mentes para entender o que não entendo. Para sanar essa loucura pela que passo todo dia esperando, tentando me mudar e querendo dormir para não mais pensar.
Taila F. Brasil

sábado, 19 de junho de 2010

Dream of mirrors

Sentada em frente ao espelho,
tento decifrar a imagem nele refletida.
Que seria isso?
O que pensaria?
Esse rosto pensativo,
um tanto marcado pelo pouco tempo,
não reflete nada do interior,
Nem demonstra cansaço ou dor.
Alegria não se vê nem no fundo dos olhos,
nem no canto dos lábios.
Pela falta de movimento poderia declarar até obito.
Imóvel.
Calado.
Esse ser que eu observo, igual a mim fica.
Curioso, sem mostrar.
Qualquer parte revelada, poderia ser o fim.
Não quero o fim desse mistério...
de mim..
para mim...
o fim.

Taila F. Brasil

terça-feira, 15 de junho de 2010

Vazia

a chave na minhã mão não abre a porta de casa,
o meu relógio está quebrado, marca sempre a mesma hora,
são sempre quase 3...
já não sei mais se a culpa é minha.

escuridão que toma por um piscar de olhos,
espaço curto que tenta me apagar...
não vou me desfazer.

ficar.. ou não fico.
pensei por segundos demais,
se deveria ir embora,
mas não fui e fiquei pensando.

não mais um jogo,
o que está a prova não é meu coração
é a minha sanidade.
Taila Figueredo Brasil

domingo, 13 de junho de 2010

It could be you


You and me all alone
it's too late to say we didn't know
We shouldn't be all alone
One of us might lose control
Of these feelings we've been hiding
Deep down they might start to show
Not here not now watch my frustrations grow

I know what I feel and you feel it too
I dream of that first kiss and who'll make the first move
Who's gonna put their heart on the line
It could be me it could be you tonight

Show me who you are
Stop me before I go too far
'cause it hurts to hold back
So hold me or I might crack
I'm gasoline you're the match
I'm not sure if we can handle that
We might explode could be a mess
I say we take the chance

I know what I feel and you feel it too
I dream of that first kiss and who'll make the first move
Who's gonna put their heart on the line
It could be me it could be you tonight

I'm mixed up confused
And I don't know what to do
I want to and I'd love to
If I knew you'd want me to

If you get any closer then I gonna have to scream
Alexz Johnson
It could be me... it could be you... tonight

terça-feira, 1 de junho de 2010

Don't you think it's time?

With Love
I don't mind you telling me
What's been on your mind lately
I don't mind you speaking up
I know sometimes I can be
All wrapped up and into me
I can be in such a rush
Just slow me down
Slow me down
Tell me tomorrow everything will be around
Just slow me down
Slow me down
You're the one who keeps me on the ground

(Chorus)
Baby you can be tough
Sayin' enough is enough
You can even be blunt
Just do it with love love love
You can tell me I'm wrong
That I'm coming on way too strong
Don't think I'll be crushed
Just do it with love love love love
Just do it with love love love love
Just do it with love

I can take your honesty
All your words weigh heavily
I'm listening to you all the time
I wanna be there for you
The way you've been there for me
You always help me walk the line
And slow me down
Slow me down
I know you will always be around

(Chorus)
Baby you can be tough
Sayin' enough is enough
You can even be blunt
Just do it with love love love
You can tell me I'm wrong
That I coming on way too strong
Don't think I'll be crushed
Just do it with love love love love

All this time we finally know each other
Now that I've been leaning on your shoulder
I can tell you baby that
You're right when you're right
And You're wrong when you're wrong
I can be weak cause I know you´ll be strong

Chorus (x2)
Baby you can be tough
Sayin' enough is enough
You can even be blunt
Just do with love love love
You can tell me I'm wrong
That I coming on way too strong
Don't think I'll be crushed
Just do with love love love love

Just do with love love love love
Just do with love

Just do with love love love love
Just do with love...
Just do with love...
Hilary Duff

domingo, 23 de maio de 2010

Ode a quem merece

Teus dedos quentes correm o meu corpo
Me deixo ser tocada e estremeço sempre que para.
Nua, me revelo em tua luz
E o teu calor
Me aquece e me segura,
Me prende ao mesmo tempo que me liberta.

Desvaneço só de pensar em tua ida,
Roubarás meu calor, aquele que demoraste a me ceder.
A cada particula de meu ser que foi engrandecida com sua irradiação,
Cada estado menor de excitação que terei de me conformar.
Sem tua presença não posso nem ao menos pensar, eu congelo só de pensar.

Em tua prensença, Oh meu sol,
É possível sentir a eletrecidade fluindo por minha pele,
Só assim volto a vida.
Só tu podes me fazer esquecer.
Eu só quero esquecer.
Taila Figueredo Brasil

sábado, 22 de maio de 2010

Eu quero sempre mais

Cansei. Assim, rápido... assim.
Quero mais do que nenhuma palavra, quero mais do que nenhum sentimento.
Ser fria e vazia sempre me quebra, sempre quebra alguém por perto.
Sou sua Rainha de Gelo.

precisamos conversar.
O seu cheiro que está impregnado em minha pele.
Me confunde sempre que eu tento pensar, que eu tento me livrar.
Esse monstro carnal não sou eu.
Quero mais do que a libido pode me dar.
precisamos conversar
Quero caminhar de mãos dadas, quero ser apresentada.
Quero sempre mais, mas não te quero se não me quiser.
Quero mais que carnaval e só quero isso.
Uma mudança, estabilidade. Que meu coração volte a bater, eu quero mais.
precisamos conversar
Taila Figueredo Brasil

domingo, 16 de maio de 2010

Tik Tok

Essa não sou eu.
Quem é essa garota que pula sem olhar o precipício abaixo? como ela ficou no lugar do que costumava ser eu? A garota que tenta não se apaixonar por saber as consequencias e consegue frear e não se envolver tão fundo, essa não sou eu. No espelho eu vejo, temos o mesmo exterior. Mas aquela garota não sou eu, sou?
Cadê a menina romântica com seus amores platônicos e puramente platônicos? Para onde foi a menina que sofria, mas mesmo assim errava de novo só pelo gosto bom que tinha no começo? Aquela que sempre ouvia e dava conselhos e não os pedia. Ela deve ter se esvairado através do tempo, mas como eu não percebi? Talvez eu ainda seja ela e talvez eu ainda seja eu.
Não conheço essa batida forte de coração, esse tremor nas mãos, esse medo que me inunda. São novos para mim, assim como aquela garota. Essa caida na real, a saída da ilusão de que a minha perfeição sonhada existe. Ela não existe, sofri, mas não sofro. Acabou.
Taila Figueredo Brasil

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Uma semana e nada mais

esperar... esperar... tic... esperar-tac... esperar.
Não ler mentes sempre foi o meu ponto fraco,
não saber ao certo o que as pessoas querem também...
por isso eu tenho que esperar!
esperar! esperar! esperar!
Se eu sair correndo e me jogar vão dizer que eu fui precipitada e que eu me machuquei e que eu perdi porque não esperei saber ao certo. Não importo muito com o pensar das outras pessoas, mas com a parte de perder e mudar o que tá bom assim, mudar pra pior e perder.
por isso eu espero, espero, tenho sido mais do que paciente desde quando eu percebi que poderia ter alguma coisa, desde que eu soube que poderia ser algo além do que já é.
Talvez tenha sido tanta cerveja que me deixou tonta e iludida, que me fez pensar que poderia. Mas agora já não me lembro e como não ser ler sinais eu vou seguindo e esperando, mas sem nunca olhar para trás.
Taila Figueredo Brasil

domingo, 9 de maio de 2010

Stereo Love


When you're gonna stop breaking my heart
I don't wanna be another one
Paying for the things I never done
Don't let go
Don't let go
To my love

Can I get to your soul
Can you get to my thoughts
Can you promise we won?t let go
All the things that I need
All the things that you need
You can make it feel so real.

Cuz' you can't deny
You've blown my mind
When I touch your body
I feel I'm loosing control
Cuz' you can't deny
You've blown my mind
When I see you baby
I just don't wanna let go

I hate to see you cry
Your smile is a beautiful lie
I hate to see you cry
My love is dying inside

I can fix all those lies
But baby, baby I run, but I'm running to you
You won't see me cry, I'm hiding inside
My heart is in pain but I'm smiling for you

Can I get to your soul
Can you get to my thoughts
Can you promise we won't let go
All the things that I need
All the things that you need
You can make it feel so real

Cuz' you can't deny
You've blown my mind
When I touch your body
I feel I'm losing control
Cuz' you can't deny
You've blown my mind
When I see you baby
I just don't wanna let go

When you're gonna stop breaking my heart
I don't wanna be another one
Paying for the things I never done
Don't let go
Don't let go
To my love

I hate to see you cry
Your smile is a beautiful lie
I hate to see you cry
My love is dying inside (2x)

I can fix all those lies
But baby, baby I run, but I'm running to you
You won't see me cry, I'm hiding inside
My heart is in pain but I'm smiling for you

Oh baby I'll try to make the things right
I need you more than air when I'm not with you
Please don't ask me why, just kiss me this time
My only dream is about you and I

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Por aí e além (Parte XI)

Fugindo.. era isso que eu estava fazendo. Olhava para os dois lados antes de passar pelas ruas e ao entrar na faculdade, repetindo mentalmente "não vou encontrá-lo, não agora. não vou encontrar com ele, não aqui.". Exatamente por eu não querer e também por não poder, já que eu estava atrasada para a primeira aula, eu encontrei com ele.
Ele estava sentado num degrau em frente a uma porta fechada, perto da entrada da faculdade, no corredor por onde ele tinha certeza que eu teria que passar. Talvez tenha sido a minha decisão, mas, hoje, ele já não parecia o mesmo, pelo menos para mim.
Eu sempre o via como o meu príncipe, ou como aquele cara errado que toda menina sonha em namorar, mas não hoje.
Hoje ele era real, de carne e osso, cabelo bagunçado, um meio sorriso no rosto ao me perceber e olheiras de uma noite mal dormida e apesar de aparentar de tentar aparentar a calma, ao me aproximar puder ver que estava ancioso e que esperava impaciente, embora não quisesse demonstrar, esperava por mim, pela minha resposta, pela minha decisão.
Taila Figueredo Brasil

terça-feira, 13 de abril de 2010

Por aí e além (Parte X)

Me livrei do vinho, ele só ia me dar dor de cabeça mesmo. Usar a bebida para fugir nunca me fez bem, sempre acabo pensando demais e desmaiando de sono e quando acordo não me lembro de nada que eu pensei. Então apenas deitei na cama e pensei. Fazer os prós e contras não fizeram muita diferença, já que eles praticamente se anularam. Pensei mais... e mais, mas não aguentei. Acho que nunca tinha pensado tanto na minha vida e aquilo estava me dando muita dor de cabeça. Tomei um comprimido, liguei a tv e sentei em frente a ela, trocando freneticamente de canal sem prestar atenção no que estava passando de verdade. Eu estava pensando, e mesmo assim só me vinham os bons momentos, aqueles em que a gente estava junto e que eu não precisava pensar, ele sabia o que fazia e eu sabia ou apenas gostava de acreditar que eramos feitos um para o outro.
Acabei embalando no sono com esse passado.
Acordei desnorteada com o som do estridente do despertador tocando no outro cômodo.
Taila F. Brasil

Ainda não é sobre mim

Sempre lá... nos corredores. Apesar de sempre não tentar registrar, eu ainda penso. Você. Se é tão simples e tão injusto comigo você não me notar, por que eu ainda me pego pensando em você. Me torturo, um tortura branca, branda que não deixa marcas no exterior. Você não faz nada! Nada que eu queira que você tivesse feito.
Te chamo timidamente para ficar no mesmo lugar que eu, você aparece uma, duas, no máximo três, mas nunca fica. Nunca fica comigo.
Você é diferente, não é que seja dois. Mas se fosse te julgar, te separar e ter que escolher, escolheria seu eu escrito, apesar de querer você ao vivo. Parece que tem mais paixão e que finalmente você se põe a mostra. Nada dança das suas palavras me vejo com você. Nos seus textos, também de amor, que nem sempre entendo, mas... ainda não é sobre mim. (ainda não)

Taila F. Brasil

domingo, 11 de abril de 2010

O que acontece na Lapa...

... fica na Lapa!
Beijo Sem
Marisa Monte e Teresa Cristina
Composição: Adriana Calcanhotto

Eu não sou mais
Quem você
Deixou
Amor (de ver)

Vou a lapa
Decotada
Bebo todas (viro outras)
Beijo bem

Madrugada
Sou da lira
Manhãzinha
De ninguém
Noite alta
É meu dia
E a orgia
É meu bem

Eu não sou mais
Quem você
Deixou
Amor (de ver)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Me chamaram de egoísta, mas se me conhecessem bem só diriam que eu sou mimada.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

o céu tá caindo?

Chega de lama no meu caminho, não tenho medo de me molhar. Vou pular com tudo nessa poça, dançar nessa chuva que reivindica o que é dela.
Hoje eu não quero dor, vou me desconectar... esses noticiários viciados que só mostram o lado ruim e não adianta trocar de canal, porque a mesma imagem, a mesma tristeza e a única solidão vão continuar. Por isso e mais que isso eu saio nessa chuva sem medo de me molhar.
Eles me viciaram a pensar que tudo ou é ruim ou é bom, só tem um lado ou uma cor.
Hoje eu ponho meus óculos cor-de-rosa e aprecio o que a de bom, mesmo com a lama deixada para trás na correnteza de água límpida.
Não quero ignorar os problemas deixados, mas hoje eu quero um solução. Procuro, mas não sempre. Não culpo, porque a culpa não é só de uma pessoa e não busco a quem culpar. Adianta?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

The falling cloud

Adianta falar?
Eu sempre penso o que falo, mas segundo a Lebre de Março isso não é a mesma coisa do que falar o que penso. Já não gosto de ninguém é o que eu penso, mas tem muitas pessoas de quem eu já gostei e, que no fundo, talvez, eu ainda goste.
Não é uma receita de bolo, sempre falam. Para mim tudo é um receita de bolo, só que você não precisa seguir exatamente o que ela diz, às vezes 3 xícaras de farinha podem ser muito e 1 caneca transbordando de açúcar pode ser muito. Jogue um pouco de pimenta é o que eu penso.
Guardar dinheiro? Futuro incerto? Amanhã existe?
Seria melhor ir ao aeropoto e comprar uma passagem para o próximo voo. Não importa para onde.
Deixar as provas, o trabalho e as aulas para trás, seriam passado e ficariam com o resto da minha vida. Eu penso isso.
Fazer compras e ser aleatória, alheio e morrer.
Começar tudo de novo, eu penso: "Se tudo parasse, as coisas iriam continuar mudando?"
Mas: "Se só eu parasse, eu iria continuar mudando ou seria atropelada pelos que continuam em movimento e ser esquecida, deixada para trás? eu iria virar passado? eu iria morrer na minha estática posição?"
Às vezes eu quero parar, mas não quero morrer, só se depois eu puder voltar e acabar com o mistério da Morte.
Eu penso: Será que na morte é melhor que na vida, por isso ninguém volta de lá?
Taila F. Brasil

segunda-feira, 8 de março de 2010

Folhetim

Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possuis

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim
-Chico Buarque

quarta-feira, 3 de março de 2010

Começando o ano, agora!

O que esses dois dias fizeram na minha vida é algo meio difícil de por em palavras, letras e pontos.
O que esses últimos 19 minutos fizeram com a minha mente é algo meio difícil de traduzir, mas vou tentar..

Últimos dois dias:
Bolsista de quanti da noite, representante de turma (logo eu?) e representante da comissão de formatura. Com um seminário de síntese para apresentar em menos de uma semana, dois gráficos para fazer para menos de 24 horas e com menos de 2 semanas para encontrar a droga do juízo.

Nos últimos 19 minutos eu revi o ano passado por esse blog, quando as pessoas comentavam (não que isso signifique algo), a polemica do post sobre o JB (que ainda é uma polemica, já que fãs irritados do JB continuam comentando), os textos infâmes e os que vivaram rascunho por falta de um final feliz e como eu mudei (nem tanto, já que sempre acabo escrevendo textos sobre mudança e passado).

Acho que não importa mais, agora que eu comecei o ano eu vou é aproveitar e comemorar (comemoro o meu aniversário até o fim de março) e me perder nos projetos de síntese, nas planilhas do silvio, na minha quali teórica e na beloved bioquímica.

Aff... desabafei. (PONTO)

Quem quiser me ajudar a achar o juízo no dia 13/03 (sábado), estarei no Mexe México (perto do Buxixo ou do Shopping Tijuca) às 20 ou 21 horas (por aí...) e depois que eu achar o juízo vou perdê-lo a meia noite (isso se tiver tendo algo lá na +2).
Tá aí meu convite, se tiver afim aparece ;}

There is nothing sweet about me

Primeiro, ele tava bêbado, por causa da caipirinha, apesar de não admitir isso.
eu estava igualmente embriagada, mas o motivo era outro, completamente diferente, já eram 4 e meia da madrugada, quase uma manhã declarada, pelo sol que não queria aparecer, e sentada a uma cadeira de distância, já sonhava, ainda não embalava no sono por um único motivo, a música alta demais eletrizava meu corpo e meus pés se mechiam com a batida.
sofria com a brincadeira de meias verdades que saiam de sua boca no meu ouvido, sentia a cada abraço para me tentar me aquecer, apesar de eu continuar congelando por causa do ar-condicionado forte de mais...
passava, e sempre antes de ir sentar, parava trás de mim, colocando seus cotovelos em meus ombros, me dando um meio abraço sem jeito e me beijando no topo de minha cabeça. eu sentia corar a cada vez que ele dizia numa brincadeira que me amava ou que queira ficar comigo...
Taila F. Brasil

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hair

Estudar, estudar, não ligar.
Quero de volta o simples,
o que você trazia.
Não adianta, porque não vai voltar.
os tempos de bar,
vadiar sem me importar.
Correr atrás no final.
De imaginar o que poderia ser da gente,
Me desiludir e voltar a sonhar.











Taila F. Brasil

domingo, 21 de fevereiro de 2010

My dirty little secret

Já me disseram que arrepio depois dos 10 é outra coisa.
Me arrepiei toda, e ainda me arrepio quando penso em você.
Me arrepio com a dúvida de você me querer, seria um medo, um desejo... profundo.
Não me apego a títulos ou classificações. Não tenho um tipo certo, mas sei o que quero.
Paixão, sabe aquele fogo? Aquele que cresce por dentro e escondido, encoberto por uma cortina de timidez.
Não sei se é a parte de não te decifrar ou de não conseguir me aproximar para tentar, mas isso me fustra.
Me fustra não saber, não ter a mínima do que você pensa!
Seus versos tão complexos e cheios de si, ainda não falam sobre mim.
E eu perdida nã minha aparente inocência com meu fogo contindo pela timidez e pela dúvida...
ai... será que ele gosta de mim?
Taila F. Brasil

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

momento verão

é.. consegui uma Lan em Cf pra postar.

Lugares não óbvios que você nunca passa protetor e realmente queima!
- Orelhas
- Costas da mão
- Peitos do Pé
- Pescoço
- Faixa do cabelo
- Lábios


E cuidado para não acabar dormindo de baixo do sol!


Pimentas pra vocês, querids.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Meu Erro

... que não sai da minha cabeça. Eu canto, cantarolo e penso.

Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas...

Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone...

Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe prá trás...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...

Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe prá trás...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...

Paralamas do Sucesso .

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"When you look me in the eyes" - JB



Porque você não consegue mais olhar para mim?
nos meus olhos, eu quero ver seus olhos.
Pode ser difícil para você, talvez eu nunca vá entender.
É tão difícil assim olhar para mim.
É porque eu sei, ou fui a última a saber - *raiva*.
Será que um dia você vai voltar a olhar para mim.
No que eu penso, nada mudou.
Claro que tem a raiva, muita raiva.
Que eu reprimo aqui dentro, por isso prefiro ficar calada, olhando o chão.
observando a minha volta (observei como aquele-ele-outro quando nervoso ou sozinho puxava os pelinhos debaixo do joelho e os torcia. como as veias da mão dele eram perfeitamente saltadas e como ele pousava a mão no joelho, queria estar do lado dele e ter a coragem de do nada pder beijá-lo), querendo estravasar.
Se for para falar eu vou ser sincera, não gosto de falsidade, se for assim... simplesmente me calo.
*raiva*
Não é só sobre olhar, é confiar. É escolher.
Nas últimas semanas eu estava pensando, se eu tivesse que escolher um, só e somente um melhor amigo(a).... quem eu escolheria. Você.
Agora já não sei mais.
Mudou?
*lágrimas nos olhos*
*raiva*
Taila Figueredo Brasil

Quer conversar, me chama para tomar um café gelado

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Acho que não posso explicar, senhor. Porque eu não estou sendo eu mesma no momento."
- disse Alice à Largarta.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Me out of me

Resoluções para um novo começo...


Sempre assim? Mais uma vez? De que adiantam as resoluções de fim de ano? Mais uma promessa não comprida adicionada a lista?
Eu sempre digo que vou mudar, vou deixar de ser tão inocente e trouxa, pensar primeiro em mim, voltar a rir da desgraça alheia, até.
Mas essa "coisas nova" não seria eu, seria?
Um pouco de liberdade.
Gritar aos 4 cantos e se achar mais cantos gritar a eles também.
Olhar para mim.
Cuidar de mim.
Se preocupar comigo. (Egoísta? só porque você não me conhece.)
Economizar dinheiro.
Fazer cirurgias estéticas. (não me acho perfeita, tá?)
Ir a todos os show que eu quiser.
Sair pra Lapa ou pro Buxixo com os amigos. (sem toque de recolher)
Trabalhar e ter me próprio dinheiro.
Alugar um apartamento do lado do colégio.
Passar direto.
(...)

Um pouco de tudo sem me tirar do eixo, sem deixar de ser eu.
Vou me esforçar esse ano, um pouco mais que nos outros anos (quem sabe que realmente eu consiga algo).
O ano já começou, já tive meus ataques de mau humor (o que a maioria deve chamar de TPM), Já fui anti social, cega e surda, já fui dormir com o sol nascendo, já sai com os amigos (com toque de recolher, infelizmente), já li 3 livros sendo que um em apenas 1 dia (voltando ao eixo), deixei de comprar coisas para não gastar e hoje vou fazer a primeira prova do ano.
Tá que eu não terminei coisas de 2009 como instalar o wireless, but ... fica assim mesmo.
Ainda tenho uma pequena desconfiança sobre 2010, deve ser porque é novo, desconhecido ainda. Esse ano faço 18 anos - o que não é muito um passaporte para a liberdade, até porque eu já me considero livre - vou poder dirigir, beber legalmente, fazer meu curso de francês, terminar meu curso profissionalizante, seguir com o curso técnico, trabalho no colégio (?), conseguir um estágio, e quem sabe com seguir um PS3 no "Bom dia e CIA" em ve de um carrinho de controle remoto xD.

Tirem as máscaras e coloquem os óculos cor-de-rosa.

"You just can't take the me out of me
Cuz that's what i need the world to see
You just can take the me out of me
Oh there's no one else i'd rather to be"
- Alexz Johnson, "Me out of me"

sábado, 9 de janeiro de 2010

Fake it to my heart


"Eu te amo!"
Sei que isso é mentira,
por trás sei que o que diz é:
"Eu te engano!".

Cansei dessa falsidade imoral.
Meu mundo, eu descobri,
é um poste.
Um poste com uma luz falhosa,
que fica acendendo e apagando.

Quando a luz acende todos põem suas máscaras,
tudo é lindo, pura aparência e superfície.
Quando a luz apaga, aí sim, todos liberam seus monstros,
a realidade é mostrada, mas está escuro e poucos são os que veem.

Eu vi a verdade escondida na escuridão,
pode não ser bonita como as máscaras, nunca vai ser.
Mas é ela que eu tantas vezes prefiro,
mesmo sendo ela que tantas vezes me faz sofrer...

Nem sempre a luz é a salvação e o escuro as trevas.

Taila Figueredo Brasil