terça-feira, 15 de junho de 2010

Vazia

a chave na minhã mão não abre a porta de casa,
o meu relógio está quebrado, marca sempre a mesma hora,
são sempre quase 3...
já não sei mais se a culpa é minha.

escuridão que toma por um piscar de olhos,
espaço curto que tenta me apagar...
não vou me desfazer.

ficar.. ou não fico.
pensei por segundos demais,
se deveria ir embora,
mas não fui e fiquei pensando.

não mais um jogo,
o que está a prova não é meu coração
é a minha sanidade.
Taila Figueredo Brasil

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