domingo, 28 de novembro de 2010

erros aleatórios ou sistemáticos?

Confiança. Inocência. Talvez, Amor.
Esses serão os fatores que gerarão a incerteza. Um erro acumulativo, que vai passando até o final da cadeia. De pai para filho, de mulher para marido, de amigo para amiga. ponto ponto ponto
É a inocência de que o amor existe que cega a confiança.
Acreditar nas pessoas erradas. E por mais que você saiba que não deve você volta a acreditar que pessoas podem mudar. Vira um círculo vicioso, sistema do que era para ser eventos aleatórios. E só acaba que você cansa de ser pisado.
NÃO NÃO NÃO
Em vez de SIM, CLARO, PODE DEIXAR.
O acumulo pode gerar dúvidas, dúvidas o farão quebrar, perderá a acreditação de todos. E quem sabe sozinho e maluco num quarto branco virado pra um parede acolchoada falará: "O que importa mais não é a repetitibilidade ou a reprodutibilidade. Calcule a Precisão Intermediária e talvez se você tiver dentro do aceitável, podemos voltar a conversar"



Acho que estou ficando maluca,
mas se quiserem me levar,
por favor,
me mandem, sempre que possível,
alguns calculos para fazer, algumas músicas para ouvir
e me mandem escrever.

Uma música

Queria ser o motivo, pelo menos uma vez. Mas eu nunca sou, né?
Um dia você podia chegar e falar "eu vou voltar pra te ver!", e não por causa da auto-escola, não por causa de qualquer outra coisa fútil, e olha que a fútil aqui normalmente sou eu!
Queria que você quisessse, que ao menos uma vez falasse que gosta de mim, sem eu ter que me rebaixar e perguntar. Quando se fala em voz alta para alguém além de você ouvir, você admiti, confessa, você diria me olhando nos olhos que gosta de mim? Assim sem ninguém mais, assim só pra mim?
Não quero grandes presentes, acho que ficaria feliz até com um frasco de esmalte, ou um coração de papel. Não precisa ser um calendário, mas lembrar, mais uma vez sem eu falar primeiro, isso seria legal. Você não precisa escrever uma música pra mim, só de se deitar comigo e deixar eu escutar seu coração já é suficiente, é a melhor do que qualquer solo de bateria dedicado a mim.
E adianta eu escrever tanto, se você não ler? Do que adianta eu saber que estou sendo paranóica, se você me obriga a fazer as mesma perguntas de novo e de novo? Até aquelas que você não responde...
Se estou na sua mente, porque não é a minha foto que está no seu computador? Talvez eu só precise de um botão de restart na minha vida. Mas será que você vai estar lá quando eu recomeçar?

domingo, 21 de novembro de 2010

Don't let me go

Fim de tarde. Se não fosse pelas milhões de tarefas a terminar para o dia seguinte, ela estaria num canto chorando. Ela, teoricamente, não era sozinha, mas dias pra cá ela estava sozinha. Acho que possa ser o tempo. Com as ondas de calor e do nada a chuva que mesmo assim não faz cair nem sequer um grau no termometro.
Ela suou esperando por ele de tarde, sentiu aquela gota de suor escorrer por suas costas bem devagar, como se não tivesse tempo pois sabia para onde estava indo, diferente dela. Ela não sabia mais, antes tinha medo de cair por não saber bem o que eram e agora ela tinha medo de não ter aonde chegar. Ela sabia que finais felizes não existiam e que o para sempre sempre acaba.Não gostou nunca da palavra futuro, porque ele simplismente não é real. Mas mesuermo assim sonhava. Podia estar reclamando de barriga cheia, como dia sua avó, afinal ela não estava sempre sozinha.
Antes de dormir, ela sussurrou pra chuva: "eu só queria que ele estivesse aqui."

sábado, 20 de novembro de 2010

Um pedaço de chocolate

Ele fez vinte anos. Parecia uma eternidade que estavamos separados. Uma latinha de coca-cola e voltei a pensar.
Ele mudou, é claro. Não posso fazer com que todos os meus sonhos e contos de fadas se realizassem só porque eu quis. Ele também tinha que querer.
Queria poder voltar a época em que eu só queria, só sonhava e por mais frustrante que fosse eu não fazia mais nada além de esperar. Agir é chato, viciante e monótono, principalmente quando só um age, só um que tentar, que se empenha... demais.
Naquele tempo era fácil, um amor platônico, uma obsessão, para o resto de 4 anos. E assim ocupei meu tempo livre. 4 anos depois, 4 anos sem contato ou noticias. Ele faz vinte anos e eu sonho com o que sonhava a 8 anos atrás.
Apesar de tudo, eu achava que a gente estaria juntos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Rock this pop

No começo eu não me lembro bem, mas certeza eu tenho é que eu dormi no final.
Devo ter enchindo todos a minha volta pra conseguir, mas acabou, que pela desculpa de presente de aniversário adiantado, eu fui.
O que eu queria assistir mesmo era a um show, era um festival grande, só me importava um único show no momento. Lembro que estavamos todos de férias na nossa casa de praia e o festival era logo ali, não muito longe. Eu estava agitada, não sabia o que vestir, acabei esquecendo o principal, o tênis! Fui de chinelo corri pra chegar na hora, e não é que eu consegui? mesmo tendo chegado já no meio do festival, eu cheguei até cedo para o show. Teve uma hora que eu consegui ir na grade. Tudo lá era grande, ainda mais por que eu só tinha 8 anos!
E só tinha uma árvore, lá no meio, numa distância perfeita do palco, mesmo não tendo mais vida, só mesmo seu tronco, ela servia de arquibancada quando enchia. Lembro-me que vi na TV uma reportagem em que falaram da tal árvore, a única.
Lá tinha tendas, coisas de propagandas, lojinha, lugar pra comer, que foi o primeiro lugar para onde nos dirigimos, minha família quase toda estava participando do evento, teoricamente eram orientadores (pessoas que ajudam outras a se localizarem, acharem banheiros e coisas do tipo) afinal foram até treinados pra isso, eu me lembro que até cheguei a assistir umas aulas. Mas a Blusa amarela mesmo gritando ORIENTADOR, só servia mesmo como um passaporte para entrada.
E agora quase 10 anos depois, cá estou eu com a tal camisa amarela, com o símbolo do festival. Posso ter assistido a Britney deitada no chão, sobre uma canga perto do palco com minha mãe, a tia Lu e o Miguel, quase dormindo. E posso nem me lembrar direito do show do 'N Sync do qual eu sai no meio para pegar um ônibus e ir pra casa, mas mesmo assim eu me lembro.
Rock'in'Rio 2001 eu fui!
Rock'in'Rio 2011 eu vou!