sábado, 8 de janeiro de 2011

Que passou

É puro hábito a gente ir no automático, se deixar levar. Acho que eu paro para isso, não gosto de ligar no automático, mas sem perceber e nem saber como eu já cheguei na porta do meu trabalho. Cadê as árvores, ruas, pessoas? Para onde foram os postes, fios e pombos? Cadê o motorista de ônibus de sempre, o ônibus no mesmo horário e os prédios?
Sumiu, é tudo coisa da minha cabeça enquanto me teletransporto, na onda dos meus pensamentos. Nem fúteis são, acho que talvez nem existam, já que com o baque da volta ao mundo, eu nem me lembro de nada.
Então tudo se resume a isso, nada.

Um comentário:

disse...

...rotina enfadonha...