domingo, 17 de abril de 2011

Última carta

A cada palavra, a cada espectativa, você quebra mais um pouco de mim.
São desaforos para a minha alma, são segredos perdidos dentro de mim.
Adeus, querido. Essa é a minha despedida. Não posso mais ficar com quem me destroe, mesmo não querendo.
Boa noite, mas quando você acordar sozinho pensando que tudo foi um sonho, você pode ficar esperando. Os dias vão passar e eu sei que você vai me esquecer, se isso já acontece agora, porque não pode continuar?
Vou ser rápida, não vou gastar mais o seu tempo. Puxarei de uma só vez o band-aid. Outch! Vou tentar sumir durante uns tempo, talvez torne a situação mais fácil. Quero que jogue fora todos os presentes, cartas e corações. Não quero que você sofra por mim.
Bons sonhos, mas eu te peço. Dessa vez não sonhe comigo, não sonhe com nada, apenas durma. Durma bem, meu amor...
Posso parecer egoísta, mas mesmo ainda sentindo o que eu sinto, eu prezo por minha vida.
Sou uma covarde que não quer morrer por amor.
Adeus...