quinta-feira, 6 de outubro de 2011

End Of The Dream

Sei lá.
Acho que tudo se resume assim. Pensei "Vou escrever!" e tenho a vergonha de admitir que esta página ficou aberta por mais de 4 horas e sem nada escrito.
Eu estou passando por outra crise. Tão entediante quanto as outras.
Mas cheguei a uma conclusão. Você não está sozinho. Você não é o único que se sente assim.
Eu amo química, de verdade, eu amo. Mas esse novo começo não foi como eu esperava. É como voltar para o começo do técnico, um grande Déjà Vu. Às mesma perguntas idiotas e dessa vez não é divertido, é solitário.
Eu esperava que uma pessoa que eu conheço e amo estivesse na minha sala, por causa de um idiota ele não está. A faculdade é longe e de manhã. Eu não entendo nada que aquele cara fala mesmo. Essa matéria é muito fácil e eu já sei. Bem.. muitas e muitas desculpas. Muitas e muitas faltas.
Já pensei em deixar para lá. Mas acho que agora é tarde demais, mesmo que não seja, minha família não vai apoiar muito, além disso eu estaria desperdiçando uma vaga, essa vaga idiota que pertenceria ao meu namorado. Então também injusto por causa dele.
Resumindo tudo. A vida é injusta, mas assim como um bando de pessoas se prejudica, um bando de babacas se beneficia.
Eu deveria me preocupar com a nota de cálculo ou algo assim, mas eu só penso que eu não sei nada de cálculo (não me orgulho), mas eu me preocupo mais em saber se eu vou conseguir ver o meu namorado no meio da semana ou se vou conseguir sair com algum dos meus amigos em qualquer dia próximo.
Eu sinto falta do técnico e meio que errei pensando que de lá eu não precisaria pensar tanto no meu futuro, faculdade. O problema é que tudo muda. Quando eu era criança eu pensava que sabia o que queria, tinha tudo planejado, como eu iria sair de casa aos 18, encontrar o amor da minha vida aos 20 e casar, tudo para ter filhos aos 25. Seríamos uma família de comercial de margarina (nunca entendi muito bem isso, mas...), eu conheceria o mundo sendo bailarina, professora, aeromoça, garçonete, atriz ou "simplesmente" ganhando na loteria.
Só de pensar que eu tenho 19 e estou meio longe de me sustentar... dá vontade de rir. E filhos... Casar... nossa isso parece tão longe para mim agora.
Sempre me adaptei fácil à situações, lugares, pessoas... não sei porque, agora, é como se eu estivesse caindo num abismo sem fim. Eu caio, já passou o susto inicial do cair, mas eu continuo caindo sem conseguir ver o fundo. Eu caio.

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