Uma cerveja bebida, entornada, em poucos minutos, latas cheias, latas alheias, são convites.
Ele já não parecia mais ter noção do que acontecia a sua volta.
Se tivesse mais perto, só mais um pouco, a história já não seria a mesma.
Dancei, dancei, dancei e esqueci, quando o vi na pista com a namorada. Já sabia que não queria mais a amizade dele, eu só queria ele. Ele tocando o meu corpo, dançando comigo, me beijando, trocando marcas. Ele.
Tive decepções e decepcionei, mas talvez tenha enganado, quem sabe, até me enganado.
Depois disso, é como se só existisse a música e eu.
Dividida em dois, só querendo esquecer de tudo, um cigarro doce, dança, bebidas a minha volta, dança, um gole escondido, dança.
Acho que dancar resolve os meus problemas. Mesmo sem ele.
Taila Figueredo Brasil
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