terça-feira, 23 de outubro de 2007

hum.. sério?!

Uma vez, assisti a um documentário sobre a ordem de nascimento dos filhos no Canal de Saúde, e adivinha só o que dizia:

Primeira filha (também conhecida como Lucy): mandona. Sempre consegue o que quer. Filha com maior possibilidade de tornar-se presidente de uma empresa importante, ditadora de um páis pequeno ou supermodelo, como preferisse.

Última filha (também conhecida como Rebecca): Bebê. Sempre consegue o que quer. Filha com maior probabilidade de descobrir a cura para o câncer, ter seu próprio programa de entrevistas, entrar na nave-mãe quando a invasão começar e mandar uns “Bem-vindos à Terra” e assim por diante.

Filha do meio (também conhecida como eu mesma): Perdida na confusão. Nunca consegue o que quer. Filha com maior probabilidade de se transformar em adolescente fugitiva, vivendo de restos de Big Mac recolhidos nos lixos atrás do McDonald’s local durante semanas até que alguém perceba que ela desapareceu.

É a história da minha vida.

Só que, pensando bem, o fato de eu ser canhota indica que provavelmente tive, a certa altura, uma irmã gêmea. Pelo menos de acordo com um artigo que li no consultório do dentista. Segundo uma teoria aí, a maior parte dos canhotos começou a vida como metade de um par de gêmeos. Uma em cada dez gravidez começa com a gestação de gêmeos. Uma em cada dez pessoas é canhota.

É só fazer as contas.

Durante um tempo, achei que minha mãe nunca tinha mencionado minha irmã gêmea morta para não me magoar. Mas daí li na internet que em 70% das gravidezes que começam como gestação de gêmeos, um dos bebês desaparece. Assim mesmo. Puf!
Isso é conhecido como a síndrome do gêmeo desaparecido, e geralmente a mãe nem percebe que estava carregando dois bebês em vez de um só, já que o outro desaparece tão no começo da gestação.

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